MENINGIOMA NA BORDA DO FORAME MAGNO: revisão de literatura
Palavras-chave:
Meningioma, Forame magno, Neurocirurgia, TratamentoResumo
Resumo
Introdução: meningiomas são tumores meníngeos primários que têm origem a partir do revestimento aracnoide do
cérebro. Essas lesões são consideradas benignas pois, geralmente, não originam metástases, não têm caráter invasivo e
normalmente são curadas com ressecção cirúrgica. Os Meningiomas de Forame Magno (MFM) são considerados raros
e desafiadores à neurocirurgia. Objetivo: apresentar uma revisão de literatura sobre MFM. Método: trata-se de uma
revisão bibliográfica narrativa realizada a partir de pesquisas nas bases de dados LILACS, SciELO, PubMed e Medline,
bem como guidelines e livros, preferencialmente de 2017 a 2021. Desenvolvimento: os meningiomas, devido ao seu
caráter insidioso, podem causar diversas manifestações clínicas ao acometerem vasos, nervos e tronco cerebral, da
mesma forma que essa sintomatologia pode variar de oligossintomática, com alterações leves, até grandes disfunções
orgânicas. Alterações neurológicas são muitos comuns, em decorrência do acometimento de estruturas como os ramos
V3 e V4 da artéria vertebral, pares de nervos cranianos de IX a XII, artéria cerebelar inferior-posterior e tronco cerebral.
Também podem acometer os pares VI, VII e VIII. Os sintomas mais relatados associados ao MFM são: paresia, parestesia
e dor occipitocervical. Outras manifestações encontradas são disfonia, disfagia e desvio de língua. Também podem
ocorrer, com menos frequência, disartria, ataxia da marcha e hemi-hiperestesia. Nos casos em que há papiledema,
devido à compreensão do quiasma óptico, o paciente pode ter alterações visuais. Conclusão: MFMs são lesões raras e
desafiadoras, o que evidencia a importância de conhecimento sobre essa patologia e suas repercussões. Além disso, é
importante ressaltar a necessidade de novas pesquisas para melhor elucidação sobre a patologia e a condução desses
casos.
Palavras-chave: Meningioma. Forame magno. Neurocirurgia. Tratamento.